Comer o coração / Eating your heart out 1ª Edição
portes grátis
Comer o coração / Eating your heart out 1ª Edição
26ª Bienal De São Paulo - Representação Portuguesa
Rui Chaves. Vera ManteroTextos: Paulo Cunha e Silva, Alexandre Melo, Doris Von Drathen, Laurent Goumarre
Direcção-Geral das Artes
2004
156
Mole
Português
9789729932205
9729932204
24 a 48 horas
Em 2004, o tema geral da 26.ª Bienal de São Paulo proposto pelo curador alemão Alfons Hug foi Território Livre, a que Portugal respondeu com a exposição Comer o coração, sob curadoria de Alexandre Melo. Comer o coração é um trabalho articulado entre a coreógrafa e bailarina Vera Mantero e o escultor Rui Chafes, um processo de negociação entre a escultura e o corpo de que resultou um território próprio, um acontecimento, um híbrido. Nas palavras do curador: «Considerando o conjunto da obra dos dois autores, diríamos que a escultura de Rui Chafes, enquanto criação de lugares de evocação de corpos ausentes ou expressões da impossibilidade de tornar o corpo presente, se articula com o que, nas coreografias de Vera Mantero, é a dificuldade da presença do corpo, evocada através da vulnerabilidade física e da indeterminação do sentido dos seus movimentos.» O processo de colaboração explica-se desde logo pela importância que a transdisciplinaridade assume como uma das caraterísticas mais salientes das práticas artísticas atuais. Identificados os pontos de confluência e complementaridade entre os dois artistas é de metamorfose, torção e fusão dos corpos, de duplo, que este trabalho nos fala. De um corpo que não precisa do chão e de uma escultura que existe no ar, ou seja, de utopias. É na procura do movimento de sair de si próprio que se reúnem Rui Chafes e Vera Mantero, cada um fora das categorias estanques da escultura ou da dança. Sob realização de Helena S. Inverno, associa-se ao catálogo o registo fílmico da obra Comer o coração em toda a sua plenitude: escultura, corpo, movimento e som.
Índice não disponível.
Assunto não disponível.
Em 2004, o tema geral da 26.ª Bienal de São Paulo proposto pelo curador alemão Alfons Hug foi Território Livre, a que Portugal respondeu com a exposição Comer o coração, sob curadoria de Alexandre Melo. Comer o coração é um trabalho articulado entre a coreógrafa e bailarina Vera Mantero e o escultor Rui Chafes, um processo de negociação entre a escultura e o corpo de que resultou um território próprio, um acontecimento, um híbrido. Nas palavras do curador: «Considerando o conjunto da obra dos dois autores, diríamos que a escultura de Rui Chafes, enquanto criação de lugares de evocação de corpos ausentes ou expressões da impossibilidade de tornar o corpo presente, se articula com o que, nas coreografias de Vera Mantero, é a dificuldade da presença do corpo, evocada através da vulnerabilidade física e da indeterminação do sentido dos seus movimentos.» O processo de colaboração explica-se desde logo pela importância que a transdisciplinaridade assume como uma das caraterísticas mais salientes das práticas artísticas atuais. Identificados os pontos de confluência e complementaridade entre os dois artistas é de metamorfose, torção e fusão dos corpos, de duplo, que este trabalho nos fala. De um corpo que não precisa do chão e de uma escultura que existe no ar, ou seja, de utopias. É na procura do movimento de sair de si próprio que se reúnem Rui Chafes e Vera Mantero, cada um fora das categorias estanques da escultura ou da dança. Sob realização de Helena S. Inverno, associa-se ao catálogo o registo fílmico da obra Comer o coração em toda a sua plenitude: escultura, corpo, movimento e som.